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CLIENTE: GILBERTO GIL
VEÍCULO:
:
SEÇÃO
DATA:
JORNAL DE JUNDIA-JUNDIAÍ
BASTIDORES
02.01.2006
Decreto mantém
cota obrigatória de
filmes brasileiros
FOLHAPRESS
Os filmes brasileiros repeti-
rão em 2006 sua performance
nos cinemas do país em 2005
(cerca de 14% do mercado), se
gundo projeção do governo fe
deral.
Decreto publicado semana
passada no "Diário Oficial"
manteve para este ano a cota
de tela-número de dias de exi-
bição obrigatória de filmes na-
cionais nos cinemas- válida
em 2005.
A tabela prevê que cada ci-
nema do país exiba filmes bra-
sileiros no mínimo durante
35 dias do ano. A obrigação va-
ria de acordo com o número
de salas num mesmo local.
Num multiplex de seis ou sete
salas, por exemplo, cada uma
deve cumprir cota de 63 dias.
O descumprimento é puni-
do com multa aos exibidores
(proprietários de cinema), que
discordam da existência da co
ta de tela e
e haviam reivindica-
do ao governo a redução da ta-
bela para 2006.
"Cada produto tem que se
defender por si mesmo", diz
Otelo Coltro, vice-presidente
da Playarte. "Tivemos público
de duas pessoas, três e há o
caso de não aparecer nin-
guém", diz.
O cálculo da cota foi feito
pela Ancine (Agência Nacio-
nal do Cinema). O decreto é
assinado pelo presidente Lu-
la da Silva e pelo ministro
Gilberto Gil (Cultura).
Boa parte do resultado da
bilheteria nacional em 2005
se deve a "2 Filhos de Fran-
cisco", de Breno Silveira,
que terminou o ano como o
filme mais visto no país (5,3
milhões de espectadores).
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