Da esq. para a dir: Guga (à esq.) e o irmão Rafael
posam com a prancha de surf; ele aos 12 anos:
sentado com Rafael entre os pais Alice e Aldo:
em seu aniversário de 11 anos // Right to left:
Guga (left) and his brother Rafael, with the surt
board: Guga, at 12: sitting with Rafael between
parents Alice and Aldo, at his 11th birthday
rono semaforo", brinca. Guga diz, porém, que seu objetivo
com a faculdade não é fazer a transição das quadras pa-
ra as telas. Conta que até já teve propostas para a televi-
são. "Mas nunca foi meu objetivo, não é algo que me ape-
tece e nem uma nova profissão que esteja buscando", diz.
"O curso está me ajudando no dia-a-dia, a ter uma melhor
compreensão de textos, a melhorar a desenvoltura e a per
der um pouco da timidez, falar bem em público. São coisas
que posso incorporar ao esporte", explica Guga, que há 15
anos não pisava em uma sala de aula e só havia concluído
o segundo grau.
Recentemente voltou a treinar duas vezes por sema-
na, após um período de seis meses sem pegar na raquete:
e preparando para o jogo de demonstração que fa
rá em Florianópolis em junho, no encerramento da Sema-
na Guga Kuerten de Tênis, contra o tenista espanhol Sergi
Bruguera. É o mesmo adversário que enfrentou na final de
Roland Garros em 1997, quando conquistou seu primeiro
titulo. "Tem sido muito gratificante voltar a treinar, estar
nas quadras novamente e ter a sensação boa de estar ba-
tendo bem na bola", conta ele. "Acredito que posso espe-
rar um bom rendimento no jogo, mas agora é completa-
mente diferente do que era antes. A preparação não é só
para vencer, é algo que dá bem-estar ao corpo, resgata o
prazer que tenho jogando e me faz relembrar os momen-
tos bons da carreira", afirma.
Guga diz ter um bom relacionamento até hoje com o ri
val Bruguera. "Ele sempre serviu de exemplo para mim. E
um cara de um profissionalismo muito grande." A admira
ção é reciproca. "Guga é uma ótima pessoa. Com todo o
exito que teve, continuou humilde e simples. E tem gran-
de senso de humor", diz o espanhol em entrevista à TAM
nas Nuvens. Mas faz uma ressalva: "Como goleiro... Guga
didn't make me do was to ask for money at the traffic
lights", he comments, jokingly. Guga says, however, t
his objective with college is not replace the tennis courts
with TV or big screens, although he has already received
invitations to work in television. "This is not what
not what I like and it is not a new job I am looking for.
The course is helping me in my day-to-day activities, to
understand texts better, to be more self-confident and
less shy, to speak up in public. These are traits that I
can incorporate to sports", explains Guga, who has been
away from a classroom for over 15 years. He had stopped
studying just after finishing high school.
Recently, he got back to tennis practice twice a week,
after a six month period without touching a racket. He
is practicing for a demonstration match in Florianopo-
lis in June, at the closing event of the Guga Kuerten Ten-
nis Week, against Spanish player Sergi Bruguera. He is
the same opponent of the finals in Roland Garros, when
he won his first Grand Slam title, in 1997. "It is a very re-
warding sensation to be training again, to step on the
tennis court and to know that I am hitting the ball well",
he says. "I believe I can expect a good performance at
the game, but now it is completely different than it was
before. The preparation is not only to win, it is for the
physical wellbeing. I feel the pleasure in playing and it re-
minds me of the good moments in my career".
Guga has a good relationship with Bruguera, his ri-
val and competitor. "He had always been an example to
me. He is a real professional". The admiration is mutu
FOTOS: ARQUIVO PESSOAL
he continued to be a modest and simple person. And he
has a fantastic sense of humor", said the Spanish play-
er in an interview to Tam nas Nuvens. There is a but,
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