BATE-PRONTO
Após saciar o assédio da imprensa,
Gilberto Gil finalmente foi aproveitar o
almoço festivo, com a presença de Tatau
e Vera Lacerda (Ara Ketu); Tomate
(Rapazolla); Tuca (Jammil): João Jorge
(Olodum); Saulo (Banda Eva); Netinho;
Emanuelle
e Araújo, o ator Wagner
Moura; Márcio Victor (Psirico); Márcio
Mello e Armandinho.
E, já que a ordem era manter silêncio
sobre Bono e sua trupe, o ministro até
topou falar de outros assuntos, na
entrevista que segue:
(O produtor musical) Quincy Jones
está confirmado?
Quincy chegou hoje (ontem) com Bono
Não sei qual vai ser a programação dele
Ele não me falou nada. Eu to desde
sábado - desde o dia do show dos
Rolling Stones - tentando encontrar
com o Quincy, e só consegui encontrar
com ele ontem (anteontem), no show
do Bono. A gente disse: finalmente! Ele
tava com a Naomi Campbell, que tinha
chegado ontem...
CLIENTE: GILBERTO GIL
VEÍCULO:
SEÇÃO:
DATA:
GIL FALA
A TARDE - SALVADOR
LOCAL
23.02.2006
Ela vem a Salvador, também?
Não, ela não vem. Ela tem trabalho hoje
(ontem), em São Paulo, tá com a mãe
doente, em Nova Iorque, vai ter que
voltar... E, ai, não tive tempo de discutir
com ele (Quincy) o que é que ele quer
fazer...
Como foi o convite?
A ele eu não fiz convite, nenhum, não!
Ele que veio! Ao contrário, ele disse
assim: "Me leve!" (risos).
MARCO AURELIO MARTINS
Como vai ser seu Carnaval?
Na segunda-feira vou dar uma subida no
trio do Durval (Lélys); vou, em algum
momento, vestir minha roupa de Gandhy
e sair por aí, se possível, com eles,
também, pela rua... Vou ficar sempre na
Bahia. Pelo primeiro ano de ministério, eu
não saio de Salvador durante o Carnaval.
O Carnaval virou uma festa elitizada?
Não, acho o contrário, acho que
popularizou, porque se tem facilidade de
produzir para grandes massas, produzir
mais coletivamente as coisas. O número
de trios, por exemplo: eram 40 trios há
dez, quinze anos atrás. Hoje, já são mais
de cem. Os circuitos eram o Campo
Grande, a Praça da Sé, e alguma coisa
em Itapuã. E, hoje, já se espalhou pela
cidade toda, já se fala, no ano que vem
na Cidade Baixa... Os blocos de trio
também se multiplicaram o acesso
popular cresceu muito
Como avalia a transformação do
Carnaval num festival?
O Carnaval é um Carnaval de marcas, de
tribos, de celebridades, um Carnaval de
excelências. Há muito tempo o Carnaval
da Bahia está ficando uma festa do
intercruzamento de várias comunidades:
comunidades políticas,
econômicas,
culturais, artísticas, esportivas... É tudo, não
SÓ O (Carnaval) da Bahia, mas o da Bahia é
mais ainda do que os outros, porque é
mais democrático, tem espaços mais
abertos. Enfim, todo o mundo se sente à
vontade para vir ao Carnaval daqui. (CA.)
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