Traje usado pro D. Pedro II em sua coroação em 18 de julho de 1841 e posteriormente nas solenidades da abertura e encerramento das atividades da Assembléia Legislativa. De acorodo com publicações da época era chamda de Veste de Cavaleiro. Cumpanha-se das seguintes peças: Véstia branca que se extendia até a altura do joelho; gravata de renda francesa; manípulo; faixa com laço para do mesmo material da véstia; Calças de meia de seda brancas, sapatos de cetim branco (escarpinsou chapins); o chapéu de cavaleiro; Acrecentamos a este conjuntos, as insiginias imperiais: manto majestático em veludo, a murça de penas de papo de tucanos, que também fora usada por seu pai, D. Pedro I; a Coroa Imperial, o Cetro Imperial, a Espada do Cruzeiro, luvas, Ordens Honoríficas, como a Ordem da Rosa e Ordem do Cruzeiro. O traje foi idealizado numa concepção româtica do que seria o traje de um cavaleiro do Renascimento quando participava de uma cerimônia solene. a meia calça por exemplo é observada em trajes masculinos que datam do periodo da idade média - Séc. XVI; já a véstia, e o chapeu, foram soluções convencionais para atender as tradiçoes existentes nas cortes européias. As peças são de inspiração das usadas na côrte francesa para as solenidades do Trono como a retratada por Rigaud, no Retrato de Luís XVI. O traje de D. Pedro II, que tem um toque de romatismo, é de grande distinção e elegância e causa adimiração pela qualidade dos tecidos e a perfeição do bordado, o valor da pedraria e a riqueza das insíginias.
Chapéu em veludo branco com bordados a ouro. Aba frontal levantada, copa redonda com rosácea formada por bolotas e folhas de carvalho intercaladas detro de um círculo formado por ramos e folhas de carvalho na parte superior central; Faixa que envolve a junção entre a copa e a borda da aba com bordados a ouro formando ramos de carvalho.
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