Loading

A Maria, Iberê dedica o poema Depois, escrito em 1940:

"Quando eu estiver deitado na planície, indiferente às cores e às formas, tu deves te lembrar de mim. Aí, onde a planície ondula, a terra é mais fértil. Abre com a concha da tua mão uma pequenina cova e esconde nela a semente de uma árvore. Eu quero nascer nesta árvore, quero subir com os seus galhos até o beijo da luz. Depois, nos dias abrasados, tu virás procurar a sua sombra, que será fresca para ti. Então no murmúrio das folhas eu te direi o que meu pobre coração de homem não soube dizer."

Publicado no livro de memórias Gaveta dos guardados, editado pela Edusp, em 1998, e pela Cosac Naify, em 2009.

Details

  • Title: Maria
  • Creator: Iberê Camargo
  • Date Created: 1940
  • Location Created: Porto Alegre, RS
  • Physical Dimensions: 26,5 x 21,9 cm
  • Rights: © Fundação Iberê Camargo
  • Medium: Graphite on paper
  • Credit: © Fábio Del Re_VivaFoto
  • Collection: Acervo Fundação Iberê
  • Accession number: D1322

Get the app

Explore museums and play with Art Transfer, Pocket Galleries, Art Selfie, and more

Flash this QR Code to get the app

Interested in Visual arts?

Get updates with your personalized Culture Weekly

You are all set!

Your first Culture Weekly will arrive this week.

Google apps