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Portinari, o pintor vigiado

Projeto Portinari

Projeto Portinari
Rio de Janeiro, Brazil

Registra a localização de documentos inéditos, reunidos pela polícia política e guardados no Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, sobre Portinari. Lembra que o artista teve o visto de entrada nos Estados Unidos negado por duas vezes e foi considerado "persona non grata" na França. Reproduz carta de protesto, de Portinari ao Ministro Raul Fernandes, reclamando enérgicas providências, quando foi convidado a participar do Congresso pela Paz Mundial, em Nova York. Informa que, após pintar os painéis da ONU, não pode comparecer à inauguração dos mesmos, novamente por ter o visto negado. Relata que, em 1954, o dr. Mem Xavier da Silveira proibiu o artista de pintar, já que as tintas estavam provocando uma séria alergia. E que Portinari passou a fazer versos. Ressalta que seus críticos acusaram-no de oportunista, por trabalhar para o Estado Novo. E que os abstracionistas empreenderam uma guerra estética, porque o pintor não representava mais a modernidade. E suas obras não foram convidadas a tomar parte de Brasília. Ressalta que o artista, isolado, surdo e em depressão, passou o resto de seus dias em seu ateliê, onde as tintas acabaram por envenená-lo. Morto, desde 1962, seu nome ainda foi citado como participante de ato público de celebração dos 60 anos do Partido Comunista, em 1982.

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  • Title: Portinari, o pintor vigiado
  • Date Created: 2003-01-06
  • Location: São Paulo SP
  • Provenance: Portinari Project Collection
  • Type: article
  • Publisher: Projeto Portinari
  • External Link: http://www.docvirt.com/docreader.net/docreader.aspx?bib=COPortinari
  • Post: Artes Plásticas
  • Number: 11376
  • Journal Type: revista
  • Journal: Época
  • Collection Data Type: PR
  • Author: Luís Antônio Giron
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