Este alçado da fachada principal do Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra da autoria, com toda a probabilidade W. Elsden, chefe do Gabinete das Obras.
Equipamento construído para a Matemática, faculdade recém-criada no âmbito da Reforma dos Estudos, o Observatório foi o edifício que teve maior número de projectos, dadas as dificuldades de ordem científica.
A construção foi abandonada e ficou em ruína.
Este mapa é a primeira peça do conjunto de onze desenhos de J.C. Magne, que tratam pormenorizadamente a remodelação da Couraça de Lisboa e os acessos à Alta, no âmbito da Reforma Pombalina da Universidade de Coimbra.
O limite inferior do mapa é a antiga Sé. Aparecem aqui representados o Laboratório Químico, o Museu de História Natural, a nova Sé e o Observatório Astronómico; à direita, a figura alegórica do rio Mondego, enquadrado pelo aqueduto de S. Sebastião.
Anteprojecto de estufas para o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, assinado por Manuel Alves Macomboa e datado de 1791.
A área para o Jardim, ou Horto, foi aumentada com a terra comprada do vizinho convento mariano, a instalar na área adjacente ao Colégio de S. Bento, contíguo aos Arcos do aqueduto de S. Sebastião.
Estudo de Figuras
Desenho a carvão, realçado a giz branco, representando várias figuras: figura masculina, voltada a três quartos para a direita, cabeça voltada para trás, com a mão direita abraça uma ovelha; à direita, em cima, outra figura masculina, a meio-corpo, de costas, voltada a três-quartos para a direita; em baixo, outra figura masculina, representada a meio-corpo, a três-quartos para a direita, tem o olhar dirigido para o braço direito; à direita, em cima, um estudo de mão que segura um fio. Destacam-se do desenho o estudo da luz, marcado com o giz branco e realçado pelas sombras a carvão do lado oposto de cada figura; e ainda o estudo da mão que segura o fio. No canto superior esquerdo uma mancha de carvão, vestígio do ato de afiar o lápis.
Estudo de Figuras
Desenho a carvão, realçado a giz branco, representando três figuras masculinas de costas, que envergam longos e amplos mantos, que as cobrem quase totalmente. A figura do meio ostenta um barrete na cabeça. No canto superior esquerdo uma mancha de carvão, vestígio do ato de afiar o lápis. A finalidade deste desenho parece ter sido o estudo dos panejamentos e da luz incidente neles, pois o realce a giz branco é somente lateral, marcando toda a figura.
Este é o mais belo dos doze álbuns adquiridos por Camilo Pessanha e considerado como uma das peças mais valiosas da coleção que o poeta viria a doar ao Museu Machado de Castro.
O álbum compreende 10 folhas de papel com minuciosas representações, a tinta e aguarelas, de insetos, crustáceos e peixes.
Está assinado Zhiyun Nüshi. Trata-se provavelmente da pintora Hua Liang, também autora dos poemas e lendas que acompanham as pinturas, e que usou diferentes nomes ao longo da sua carreira. Nüshi é um antigo título conferido a mulheres com estudos e talento.
Fotografia: DGPC/ADF - Arquivo de Documentação Fotográfica