A história como fantasma e como ficção estão presentes em toda a obra de José de Guimarães. Conjuntamente com “Pátria”, “Bagdad” e “A Batalha de Cartago”, a pintura “2004”, pertence ao ciclo “Impérios do Fim”, que revisita o tema dos desastres das guerras e das grandes narrativas. A escala monumental evoca o sentido didático da pintura académica do séc. XIX, e os estilhaços de signos, cores e fragmentos conferem um sentido dissonante e quase apocalíptico.