Africana nagô, Fortunata Maria da Conceição lutou pela liberdade de vários cativeiros. Em meados de 1848, já liberta, encaminhou uma petição aos juízes e vereadores reclamando que seu marido, o africano liberto mina João José Barbosa, pretendia vender a banca de comércio que os dois ocupavam na Praça do Mercado sem sua autorização, enquanto os dois estavam “tratando de seu divórcio”. Segundo investigações, “os forros minas Fortunata Maria da Conceição e João José Barbosa, instalados na banca 108 desde 1842, eram constantemente vistos pela vizinhança da Rua do Sabão em meio a brigas bem violentas”. Havia ainda acusações de violência doméstica, ciúmes e adultérios.