D. Amélia de Beauharnais, Duquesa de Bragança, e a Princesa D. Maria Amélia

Auguste Roquemont, a partir da pintura de Friedrich Dürck
Portugal, 1842
Aguarela
30 x 25 cm
Assinada e datada: “copié par Aug.te de Roquemont = 1842”

Pintura-miniatura sobre papel, cópia do retrato a óleo executado por Friedrich Dürck (1809-1884) cerca de 1838, que representa D. Amélia, viúva de D. Pedro IV, com a sua única filha, a Princesa Maria Amélia, nascida em Paris a 1 de dezembro de 1831, após a abdicação de D. Pedro ao trono brasileiro. No pulso da Duquesa de Bragança vê-se uma pulseira com várias fiadas de pérolas, contendo uma miniatura cercada de brilhantes com a efígie do marido.

O retrato de Dürck foi realizado por ocasião de uma das visitas que a Duquesa de Bragança fez à casa paterna, o Palácio Leuchtenberg (Munique), acompanhada da sua filha. A pintura foi reproduzida em litografia por Ignaz Fertig (Piloty & Loehle, Munique, c. 1839) e por Fidelino José da Silva (oficina de Manoel Luiz da Costa, Lisboa, c. 1840).

SOBRE AUGUSTE ROQUEMONT
Formado em Itália, onde permanece até 1827, Auguste Roquemont (1804-1852) vem para Portugal em 1828, a pedido do seu pai, o príncipe Friedrich-August von Hessen-Darmstadt.
Em Portugal reside nas cidades de Guimarães e Porto, com estadias pontuais em Lisboa, fixando-se de forma definitiva no Porto a partir de 1847.
Célebre pelos seus retratos e retratos-miniatura da nobreza e da alta burguesia portuguesa, também é conhecido pelas suas pinturas de costumes, dando prestígio a um género considerado inferior na época.
O seu trabalho (retrato, paisagem, costumes) teve grande impacto na primeira geração portuguesa de pintores românticos.