Nascido seis anos antes da abolição da escravatura, Artur Timóteo da Costa era irmão mais novo do também artista (pintor e decorador) João Timóteo da Costa. Ainda novo foi aprendiz na Casa da Moeda e começou a trabalhar com o cenógrafo Orestes Colliva. A experiência com a cenografia marcou profundamente sua produção artística. Ingressou na Escola Nacional de Belas Artes em 1894 aonde conquistou o Prêmio de Viagem ao Exterior e foi estudar em Paris. Foi convidado pelo governo brasileiro a decorar o Pavilhão Brasileiro da Exposição Internacional de Turim em 1911 junto com o seu irmão e com o pintor Rodolfo Chambelland. O tratamento técnico de suas obras na maturidade é considerado pré-modernista. Neste autorretrato de 1919, o artista já vinha apresentando problemas de saúde vindo a morrer aos 40 anos no Hospital dos Alienados do Rio de Janeiro.