Grupo escultórico em chumbo, representando Baco e Ariadne. Baco, de pé, tem na mão esquerda um cacho de uvas e a cabeça enfeitada com parras e uvas. Ariadne, sentada, segura um cálice. Completam o conjunto uma pantera e um cupido.
Esta composição evoca a união entre Baco (Dionísio), filho de Júpiter (Zeus), e Ariadne, filha do rei Minos. Abandonada por Teseu, enquanto Ariadne lamentava o seu destino, a deusa Vénus (Afrodite) fez a promessa de que teria um amante imortal. Baco encontrou-a, consolou-a, desposou-a e levou-a para o Olimpo. Como presente de casamento deu-lhe uma diadema de ouro que, aquando da sua morte, atirou ao céu e se transformou numa constelação.
Ariadne pode ser considerada uma antiga deusa egeia da vegetação, sendo que o seu casamento sagrado com Baco pode ser interpretado como a união de duas divindades protectoras das sementes, associadas à morte e renascimento da vegetação.
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