Destacado pintor do começo do século XX, Timótheo da Costa é oriundo de uma família humilde do Rio de Janeiro. Seu emprego na Casa da Moeda fez com que conhecesse o diretor Enes de Souza, que era um mecenas da época e que o ajudou a pagar a Escola Nacional de Belas-Artes. Foi contemporâneo das grandes mudanças estéticas: a saída de um academicismo classicista para um modernismo libertador. Viajou à Europa graças ao seu talento, onde absorveu influências seiscentistas (Rembrandt, Frans Hals e Rubens) e as misturou com de seus contemporâneos. Morreu acometido por uma doença mental no Hospício dos Alienados.