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Documentos do Arquivo Pessoal de Gilberto Gil

Instituto Gilberto Gil

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Brasil

  • Título: Documentos do Arquivo Pessoal de Gilberto Gil
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    CLIPPING SERVICE CLIENTE: Gilberto Gil VEÍCULO: Zero Hora - Porto Alegre SEÇÃO: Mundo DATA: 15/03/2008 Condoleezza posa para foto com integrantes do grupo Bangunçaço, durante a visita de ontem ao histórico Pelourinho Diplomacia Secretária de Estado americana aproveitou o segundo dia de visita ao Brasil para conhecer a capital baiana Condoleezza deixa política de lado e curte folga em Salvador Salvador A programação previa discus- sões sobre temas tão diversos quanto o desenvolvimento do turismo étnico afro, a produção de biocombustíveis e a erradica- ção do trabalho infantil. A secretária de Estado ameri- cana, Condoleezza Rice, porém, não deu muita importância a is- so em sua visita a Salvador, on- tem. Queria mesmo era passear pela capital da Bahia - desejo que ela admitiu nutrir há muito. PÁG.: 32 ondoleezza passou praticamente todas s as 18 horas em que esteve em Salvador como uma turista de luxo. Chegou às 16h35min de quinta- feira na base aérea local, onde foi pre- senteada com uma fitinha do Nosso Senhor do Bonfim que manteve atada ao pulso até, pelo menos, o fim da a passagem pela cidade. À noite, jantou com o governador do Estado, Jaques Wagner, com o prefeito de Sal- vador, João Henrique Carneiro, e com três ministros - da Cultura, Gilberto Gil; do Turismo, Marta Suplicy, e da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima entre outros convidados. Segundo relatos de assessores, Wagner até tentou incluir uma pauta de trabalho no encontro. Entregou a ela uma pasta com quatro projetos. . A secretária folheou o conteúdo ra- pidamente e disse que iria estudar os casos "com atenção", mas depois. O que ela queria era aproveitar o show promovido pelos músicos Gilberto Gil, Carlinhos Brown e Margareth Menezes e as apresentações da Or- questra de Berimbaus. Depois de co- mer, dançou e tocou pandeiro, para deleite dos menos de 30 convidados. Na manhã de ontem, o roteiro turístico continuou. Sorridente e re- ceptiva, Condoleezza foi ao bairro histórico do Pelourinho. Conheceu a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, uma das mais bonitas da região, onde acompanhou um ritual inter-religioso. Depois, teve contato com as obras sociais desenvolvidas na Bahia, tudo intercalado por apre- ME DÁ UM REAL? Condoleezza Rice estava tão à vontade que, como a maioria dos turistas que vai ao Pelourinho, foi abordada por um meni- no, que lhe pediu R$ 1. Ela não entendeu o pedido, mas o assédio das equipes de segurança fez o garoto fugir correndo. sentações musicais, como da banda Olodum, e performáticas, como ro- das de capoeira. - Quando vejo as pessoas aqui, su- as cores, suas culturas, convivendo e construindo coisas juntos, não posso deixar de me lembrar dos Estados Unidos - disse. Condoleezza nem chegou a ver manifestações “antiimperialismo americano”, tão freqüentes nas via- gens que faz. O único grupo que se dispôs a promover um apitaço não tinha mais do que 20 pessoas, for- mado por integrantes da Central Unica dos Trabalhadores (CUT) e da Internacional Revolucionária da Ju- ventude. Nada que atrapalhasse o dia de folga de Condoleezza em Salvador.
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