O GLOBO
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segundo turno. É uma nova elei-
ção - minimiza o coordenador
da campanha de
Alckmin, sena-
dor Sérgio Guerra (PSDB-PE).
Convencido de que em 2010
terá sua última chance para che-
gar ao Planalto, Serra deverá jo-
gar todas as suas fichas para ga-
rantir a vaga na próxima eleição.
Diferentemente da estratégia
deste ano, em que se resignou
com a escolha de Alckmin, Serra
trabalha nos bastidores para ter
o controle do partido.
Aécio está trabalhando para
acabar com a hegemonia paulis-
ta do PSDB. Ele não externa in-
tenção de deixar o PSDB. Sua
idéia é estimular um debate in-
terno sobre o futuro do partido:
se os tucanos preferem manter
o comando paulista ou se trans-
formar numa legenda nacional.
Aécio luta contra hegemonia
de paulistas no PSDB
Na hipótese de sair do PSDB,
Aécio poderá levar um grupo
grande de parlamentares e go-
vernadores. Ele nega que esteja
preocupado com 2010, mas ad
que o PSDB terá de repen-
sar o futuro:
mite
- Independentemente do re-
sultado da eleição, e espero que
possamos vencer, o futuro do
PSDB dependerá da sua capaci-
dade de se nacionalizar. É um es-
forço que teremos de fazer.
Embora não admita publica-
mente, o governador de Minas
estaria sendo estimulado pelo
Planalto a se filiar ao PMDB de-
pois das eleições. O presidente
Lula aposta em Aécio para unir
o PMDB e tornar-se candidato
em sua sucessão.
DIA/MES/ANO:
Maia Menezes e Lydia Medeiros
• Antigas estrelas petistas agora
tentam, solitárias, garantir o bri-
lho de outras constelações. O
primeiro desafio, no entanto, é
sobreviver. Campeão no PT do
Rio em 2002, com 169 mil votos,
o deputado federal Chico Alen-
27 agosto 06
EDITORIA:
• BRASÍLIA. O maior evento
da campanha do candidato
tucano à Presidência, Geral-
do Alckmin, será em Salva-
dor, no início de setembro,
em mais uma tentativa de
melhorar seu desempenho
na região. Cerca de 500 pre-
feitos estão sendo convoca-
dos para o ato, organizado
pelo senador Antonio Carlos
Magalhães (PFL-BA), com o
objetivo de disseminar um
discurso contundente contra
Lula e seu governo
A idéia é que Alckmin ado
te a linha agressiva na reta fi-
nal de campanha para tentar
chegar ao segundo turno.
- Alckmin tem que partir
para o confronto. O progra-
ma de televisão esqueceu
Lu-
la. Alckmin tem que mostrar
que este é um governo imo-
ral, contaminado pelo vale-
rioduto - diz o senador An-
tonio Carlos Magalhães, que
raíba,
em 2002 apoiou Lula e, anos
antes, renunciou ao mandato
de senador para não ser cas-
sado por ter violado o painel
de votação do Senado.
Pesquisas apontam que o
petista tem mais de 65% das
intenções de votos no Nor-
deste, e Alckmin não chega a
15%. Governadores também
serão chamados para o en-
contro com o tucano.
Será um divisor de
ACM prepara maior ato
da campanha de Alckmin
'Ele tem que partir para o confronto'
car, hoje no pequeno PSOL, sabe
que, com o mesmo número de
votos, pode não conseguir a re-
eleição. A equação que garante
ao candidato proporcional o
passaporte para uma vaga na
Câmara dos Deputados inclui
variáveis como o número de vo-
tos válidos e o bom desempe-
CADERNO:
A
águas no Nordeste. Esse ti-
po de mobilização deve
consolidar o apoio de pre-
feitos e líderes locais dis-
se o coordenador-geral da
campanha tucana, senador
Sérgio Guerra (PSDB-PE)
Alckmin não apareceu nos
programas de televisão de tu-
canos e pefelistas que dispu-
tam as eleições no estados
nordestinos. A crise mais gra-
ve é no Ceará, do presidente
nacional do PSDB, senador
Tasso Jereissati. Lá estão
sendo criados os comitês Lu-
Lu, de apoio ao governador
tucano Lúcio Alcântara e ao
presidente Lula.
No Maranhão, a senadora
Roseana Sarney (PFL), candi-
data ao governo, anunciou
neutralidade na sucessão
presidencial. No Piauí e no
Rio Grande do Norte, o apoio
dos aliados é tímido. Na Pa-
governador tucano
Cássio Cunha Lima não se
empenha em favor de Alck-
min. O mesmo acontece em
Alagoas, com o senador Teo-
tônio Vilela Filho (PSDB),
candidato a governador com
o apoio do senador Renan
Calheiros (PMDB), um dos
principais aliados de
Lula.
Em Pernambuco, Lula já apa-
receu no programa do gover-
nador Mendonça Filho (PFL)
e Alckmin é ignorado.
Ex-estrelas petistas tentam sobreviver em novos partidos
nho da coligação ou do partido
e de seus colegas de legenda nas
urnas. Como a coligação
PSOL/PSTU/PCB tem apenas 20
candidatos, o risco aumenta:
- De conhecidos na chapa,
só eu e o Babá, que disputa pela
primeira vez uma eleição no Rio.
Há o risco de eu ter 150 mil vo-
Presidência da República
Secretaria De Comunicação do Governo e Gestão Estrategica
RADIOBRAS - Empresa Brasileira de Comunicação S.A.
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