Dilma de tons claros
A ministra da Casa Civil,
Dilma
Rousseff, levou a mãe, que tem o
mesmo nome da filha, para a festa da
posse no Planalto. Para o evento,
Dilma apostou nos tons claros e
homenageou a terra natal: comprou o
tailleur numa loja de Porto Alegre.
Não arriscaram
A bolsa de Marina Silva
A ministra Marina Silva não saiu do usual.
Vestiu um terninho verde escuro, coberto
com xale. A novidade foi a bolsa de couro
vegetal que ela própria desenhou - e chamou
a atenção de Ana Furlan, mulher do ministro
Luiz Fernando Furlan. Confeccionada pela
estilista carioca Bia Saldanha, na bolsa há
lugar para a Bíblia, o celular e as chaves.
Erraram
A escolha equivocada da
mulher de Hélio Costa
Ana Catarina, mulher do ministro das
Comunicações, Hélio Costa, optou
por seguir a tendência da moda de
deixar um ombro a mostra. Errou na
escolha, pois o modelo não é
apropriado para a festa de posse do
presidente da República.
Lucélia Santos
vestiu-se de pashimina
A atriz Lucélia Santos, única artista
de expressão que compareceu ao
evento, buscou uma produção em
seu próprio guarda-roupa-um
vestido rosa queimado com detalhes
na gola - para ir ao Planalto. Errou
quando o tempo esfriou e resolveu
vestir-se de pashmina.
Fotos: UESLEI MARCELINO
GOVERNADORES
>> O novo governador paulista,
José Serra, reafirmou seu papel de
oposicionista que não dará trégua ao
presidente
Lula. Em seu duro discurso de
posse, na segunda-feira 1º, ele criticou a
política econômica do governo Lula e
defendeu a necessidade urgente de o
Brasil crescer. "Um país que não cresce
não distribui renda", atacou.
>> Ao contrário de Serra, o governador
reeleito de Minas,
Aécio Neves, defendeu
um novo pacto federativo das forças
políticas em favor dos interesses do País.
Em sua posse, Aécio homenageou
Tancredo Neves durante o discurso e
quando repetiu o gesto de seu avô ao
reverenciar a bandeira de Minas.
>> O governador do Rio de Janeiro,
Sérgio Cabral Filho, tomou posse na
manhã da segunda feira 1º sem medo de
pedir ajuda federal para enfrentar a onda
de violência na capital carioca. Cabral quer
que as forças federais fiquem no Rio até o
final dos Jogos Panamericanos, em julho.
>> A governadora do Rio Grande do Sul,
Yeda Crusius, começou seu mandato
com uma derrota. Antes mesmo da posse
viu seu projeto econômico ser rejeitado na
Assembléia Legislativa. O projeto incluſa
aumento de impostos e foi criticado até
por seu vice-governador, Paulo Afonso
Feijó, do PFL.
>> Sob os gritos de "liberdade", o novo
governador da Bahia, Jaques Wagner,
reuniu 7 mil pessoas em sua posse.
Emocionado com a bandeira do Estado
nas mãos, ele ressaltou que sua
administração encerra um ciclo de 16 anos
de domínio do PFL. "Quero mostrar que a
Bahia não tem dono", disse ele, referindo-
se à influência de ACM sobre o Estado.