"José de Guimarães conta, como uma criança, os mitos da nossa cultura ocidental. Sobretudo da nossa, a portuguesa, embora os desvie da sua utilização épica ou trágica. São-nos propostas histórias convertidas em códigos repletos de humor que nos convidam a pensar no jogo do mundo. Os grandes relatos morreram. Não há razões para os chorarmos. Assim pensa José de Guimarães ou a sua pintura por ele. Do Todo inacessível ou disperso para sempre, ele guarda o sentido das histórias cujos fragmentos ficaram na nossa memória." (Eduardo Lourenço)