Sutkus dedicou-se à fotografia durante o regime da antiga União Soviética e sua produção é um testemunho da vida cotidiana do período na Lituânia. Composta por retratos em preto e branco da população, ela é considerada uma forma de resistência à propaganda soviética imposta acerca do modelo de cidadão. Sua abordagem parece ultrapassar o realismo fotográfico, lembrando quadros de filmagens. A obra "Jean Paul Sartre na Lituânia" é um registro da oportunidade que Sutkus teve de estar com o filósofo francês e Simone de Beauvoir em 1965 quando visitaram o país. Na imagem, tomada contra a areia branca de Nida, a única referência da vastidão do espaço é a sugestão da linha do horizonte ao fundo.
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