Máscara para Kolam. Representa o Rei.
O Kolam é uma dança exorcista com máscaras e trajes desempenhada para eliminar malefícios associados à gravidez, ao bebé e ao parto. Nas zonas rurais do Sri Lanka, os desejos das grávidas eram considerados uma forma de possessão sobrenatural, que o Kolam combatia. A performance representa histórias locais e Hindus, através de gestos mímicos, e está dividida em três partes. Na primeira, evoca-se a origem do Kolam e sucedem-se sainetes de sátira social, com personagens como o tocador de tambor e a sua esposa, o lavador de roupa do palácio e a esposa, o chefe do distrito Mudali e o seu assistente, soldados, etc. Na segunda parte, entram o rei e a rainha para assistirem às danças dos demónios raksas e das divindades protectoras das grávidas e dos partos. Pouco depois da entrada em cena do rei e da rainha, os dançarinos que usam estas máscaras pesadas, colocam-nas solenemente num banco para que estas possam assistir à dança dos demónios. Na terceira, a mais longa, representa-se uma das vidas de Buda. E, por fim, surge o demónio Gara Yaka que, em troca de oferendas promete prosperidade aos dançarinos e aos espectadores.