O Claustro Principal é a obra magna do convento renascentista edificado por D. João III, extra muros do castelo, e rodeando a nave com que pai, D. Manuel I, ampliou a igreja templária.
Faz parte do grupo de quatro grandes claustros em torno dos quais assenta a estrutura formal da espacialidade conventual. Contíguo à igreja conventual, o Claustro Principal flanqueia a fachada sul da nave manuelina. A sua traça é diversa da restante arquitectura conventual castelhana.
Refeito após a morte de Castilho, por Diogo de Torralva, no estilo maneirista do Cinquecento italiano, este claustro irá receber uma graciosa fonte, da lavra de Fernandes Torres, alimentada pela água do aqueduto conventual. É considerado uma obra-prima da Renascença europeia.