Entre os séculos xvii e xix, escravizados cruzaram as fronteiras das Guianas no Grão-Pará, atual estado do Amapá, formaram quilombos e mantiveram relações com indígenas e fugitivos das áreas coloniais de ocupação inglesa, holandesa e francesa. Miguel era um africano escravizado que tinha fugido e vivia em mocambos nas margens do rio Araguari. No fim do xviii, as revoltas do Caribe (1791) e a Revolução Francesa (1789) fizeram com que circulassem ideários temidos pelos proprietários. Quilombolas, como Miguel, ocupavam a fronteira da liberdade.
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