No Douro a cultura mais importante depois da vinha era, e ainda o é, a da oliveira, espécie que bem se adapta às caraterísticas climáticas da região. Os olivais podiam dispor-se em socalcos contínuos, à semelhança da vinha, ou em socalcos individuais. Cada árvore está rodeada de um pequeno muro circular de proteção. Sendo o ciclo da oliveira muito diverso do ciclo da vinha, o plantio das duas espécies permite uma distribuição do trabalho ao longo do ano (FAUVRELLE, 2003: 214-215).