Na série "One Minute Sculptures" os espectadores são convidados a fazer mais do que simplesmente olhar para as obras de arte do espaço que as rodeiam. Eles podem experimentar as obras e a si próprios de novas maneiras. Na forma de desenhos ou instruções breves o visitante é incentivado a se tornar ele mesmo uma obra de arte, uma escultura de um minuto. As esculturas de um minuto desencadeiam um efeito geralmente engraçado, muitas vezes embaraçoso e patético, que ao mesmo tempo abre espaço para uma situação de encontro e empatia. Com essa série, que teve início da década de 1990, Erwin antecipou em 20 anos a era das selfies e da autopromoção em redes sociais e mostrou que a tendência ao culto à personalidade estava latente, buscando uma maneira de se tornar palpável, visível, tridimensional e também efêmera. Se Andy Warhol nos ofereceu 15 minutos de fama, Erwin Wurm nos diz que um minuto já é mais do que suficiente.
Você tem interesse em História?
Receba atualizações com a Culture Weekly personalizada
Tudo pronto!
Sua primeira Culture Weekly vai chegar nesta semana.