Dudi Maia Rosa inicia sua formação estudando gravura com Trindade Leal (1927-2013) na FAAP, em 1966. Em 1968 passa a frequentar o ateliê de Wesley Duke Lee (1931-2010) e direciona-se para à pintura a partir da década de 1970. Frequenta a Escola Brasil, em São Paulo, um centro de experimentação artística criado em 1970 por José Resente (1945), Carlos Fajardo (1941), Luiz Paulo Baravelli (1942) e Frederico Nasser (1945). Começa a expor na quinta edição da Jovem arte contemporânea, no MAC-USP (1971); participa das 7ª e 23ª edições do Panorama da Arte Brasileira, no MAM-SP (1975 e 1993) e de três edições da Bienal Internacional de São Paulo (1987, 1989 e 1994). Atualmente, vive e trabalha em São Paulo.
Maia Rosa desenvolve trabalhos com gravuras e aquarelas no início da década de 1970 e posteriormente se dedica à produção de pinturas, alternando entre figuração e abstração, utilizando tinta acrílica sobre tela. Na década de 1980 exploca cada vez mais a abstração, pintando muitas vezes sobre suportes de formatos pouco convencionais (circulares ou triangulares), com pouca variedade de cores, aproximando-se em seguida da linguagem do expressionismo abstrato. Em trabalhos recentes utiliza fibra de vidro e resina com pigmentos para criar camadas de cor e transparência, como nesta obra de 2004.