Fotografia de pormenor da Quinta do Penim. Trata-se de uma propriedade junto à aldeia do Codorneiro que se destaca a meia encosta onde ainda sobram os vestígios dos antigos caminhos públicos, marcados por muros e bordaduras de oliveira. O assento da quinta, com casa do proprietário, capela e oficinas vinárias, é envolvido por uma zona de lazer que se estende até à mata, composta por jardins de desenho geométrico, com buxo, japoneiras e árvores exóticas, pomar, arquitecturas de água e zona de descanso, acompanhadas por vinha em latada.
A vinha conserva uma área de socalcos pós-filoxera, cujo xisto utilizado nos muros apresenta veios de quartzo, conferindo ao conjunto diferentes tonalidades.
Segundo as informações de Manuel Monteiro (MONTEIRO, 1998: 152) poderemos datar os socalcos
de finais do século XIX, sendo então proprietário o Capitão Sarmento, que converteu esta propriedade com grandes investimentos. O Capitão está também na origem da construção das zonas de recreio, algo pouco usual nas quintas durienses.
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