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Rassegna stampa, Oggetto 130

Lonzi Marta18 ottobre 1969 - 23 ottobre 2001

La Galleria Nazionale d’Arte Moderna e Contemporanea

La Galleria Nazionale d’Arte Moderna e Contemporanea
Roma, Italy

  • Title: Rassegna stampa, Oggetto 130
  • Creator: Lonzi Marta
  • Date Created: 18 ottobre 1969 - 23 ottobre 2001
  • Transcript:
    I - MULHER NEGRA: da Senzala ao Quilombo Fora de sua terra de origem, reduzida à con- dição de escrava, a mulher negra foi, durante O periodo colonial, um instrumento tanto para o tra- balho doméstico, como para a lavoura, as minas, comércio. O Na casa grande cozinhava, servia de compa- nhia para as sinhazinhas e de ama-de-leite para os filhos dos senhores. Era a mucama. Servia também, de objeto sexual do senhor branco, dos fi- lhos deste, e dos feitores. Com a proibição da entrada de novos escra - vos no Brasil, a mulher negra começou a ser utili zada para reproduzir novos escravos Algumas ti- nham essa função específica. Havia ainda senhores que faziam de suas escravas prostitutas para aumen tar a sua renda. no Se a mulher negra poucas vezes é mencionada nos estudos sobre esse período, nada se diz, entanto, sobre a sua participação nas lutas pela libertação de sua raça. Fala-se de Ganga Zumba e de Zumbi. Não se fala de Aqualtune e Dandara. Consta que Aqualtune era filha do rei do Congo e teria ido para a fren - 2- te de batalha comandando 10.000 guerreiros para de- fender o reino de seu pai. Derrotada, foi vendida como escrava para o Brasil. Viveu em Pernambuco, a té que fugiu para Palmares, onde junto com Ganga Zumba organizou a República de Palmares. Ela mesma comandava um dos quilombos que compunham a federa - ção palmariana. Dandara passou para a lenda como u ma das guerreiras de Palmares que, após a destrui- ção desse reduto preferiu se matar a voltar a con- dição de escrava. Em 1.814 eclodiu uma das mais violentas in- surreições de negros muçulmanos em Salvador. A ca- sa de Francisca era o esconderijo onde guardavam as armas. Francisca e seu companheiro, ambos escra vos, eram mencionados em papéis escritos em árabe, apreendidos pelas autoridades, como "Rainha" e "Rei" e desempenharam o papel de coordenadores do levante. Luiza Mahin, inteligente e rebelde, partici- pou ativamente de várias das insurreições baianas contra a escravidão. Foi uma das líderes da Revol- ta dos Malês, a última grande rebelião de escravos ocorrida em Salvador, ano de 1.835. Luiza Mahin consegue escapar da repressão brutal fugindo para O Rio de Janeiro, onde continua sua luta. teria sido deportada para a Africa. Essa der negra passou para a história oficial - 3 - Presa, grande li- apenas co-
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