Obra-prima de Dürer constitui uma solução inovadora na iconografia e nas formas de representação pictórica do santo patrono dos humanistas cristãos.
O doutor da Igreja é aqui representado pela poderosa, concentrada e sintética imagem de um velho sábio, que melancolicamente medita sobre a morte e a contingência da condição humana e cujo olhar nos interpela e envolve nesse exercício de sabedoria.
Obra-prima do genial pintor alemão do Renascimento, criada durante a sua viagem aos Países Baixos nos anos de 1520-1521, foi oferecida por Dürer a Rui Fernandes de Almada, secretário da feitoria portuguesa em Antuérpia. Na Galeria Albertina (Viena) e no Museen Dahlem (Berlim) subsistem quatro desenhos preparatórios para esta composição.