«Conde e Príncipe, Companheiro de Sua Majestade», conforme se lê na inscrição na base da estátua, Bés está sentado numa posição que foi muito utilizada no Império Antigo (c. 2660-2180 a.C.), no início do Império Novo (c. 1550-1070 a.C.) e novamente, entre os oficiais ao serviço de Psamético I, entre os quais se conta este cortesão.
Esculpida num calcário compacto de grão muito fino, semelhante ao mármore, a elegância da face estilizada da estátua, com o seu sorriso tímido, contrasta admiravelmente com a solidez do torso e membros, cuidadosamente modelados, com clavículas salientes e acentuada depressão na cavidade torácica. A figura transmite uma sensação de grande serenidade e dignidade, características de uma época de grande harmonia, o chamado renascimento saíta, em que se dá o retorno às primitivas formas do glorioso passado egípcio.
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