Composição mitológica onde se observa, sob uma pérgula, as divindades da floresta – os deuses Vertumno e Pomona – caminhando ao encontro um do outro. Em segundo plano vemos os jardins e pomares tutelados pela deusa que Vertumno quer conquistar. Guarnição elaborada por uma barra larga, típica da produção flamenga da época, interrompida por cartelas, que apresentam ao centro uma inscrição latina. Na orla estão tecidas as marcas de Bruxelas e do tapeceiro.
Os cartões são atribuíveis a Pieter Coecke van Aelst e o tema foi tomado das Metamorfoses de Ovídeo.
Esta tapeçaria da série «Vertumno e Pomona» é a quinta de uma armação de nove cujas restantes pertencem ainda às Coleções do Museu de Viena de Áustria onde Calouste Gulbenkian a adquiriu em 1938.
A arte da tapeçaria atingiu o seu apogeu com a produção das oficinas flamengas no século XVI, nomeadamente através da produção de Bruxelas, onde os temas da mitologia greco-romana foram fonte de inspiração frequente.
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