No final da sua vida, Sequeira regressou a Roma, onde se dedicou a uma notável série de quatro pinturas religiosas em que esta Adoração dos Magos se insere. Constituem, todas, um verdadeiro testamento artístico, em que se expressam não apenas as suas preocupações fundamentais sobre a cor, a luz e a forma, mas também a sua busca de uma síntese entre a tradição clássica e o romantismo. Notável pela prodigiosa modelação das figuras e da luz e pela estrutura da composição, esta é talvez a mais conseguida pintura de toda a série.