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Terrina com bandeja e colher

Charles Spirec. 1752-1753

Museu Calouste Gulbenkian

Museu Calouste Gulbenkian
Lisboa, Portugal

O exemplar aqui apresentado, cuja tampa é rematada por uma extraordinária composição de despojos de caça representados com grande realismo, é profusamente decorado, no corpo e nas asas, por riquíssimos elementos roccaille em que se destacam concheados, volutas e motivos florais. No bojo, ao centro, estão representadas as armas da Casa de Aveiras. As mesmas armas encontram-se igualmente na bandeja circular, de orla recortada, sobre a qual a terrina assenta, bem como na grande colher que a acompanha. Esta última, rematada por concha ricamente cinzelada, constitui por si só um exemplar magnífico, com a sua comprida e elegante haste em forma de tronco ao longo do qual se desenrola, em espiral, um ramo de folhagem.
A terrina redonda, mais corretamente designada por «olha», destinava-se a conter alimentos cozinhados com grande componente líquida, nomeadamente «cozidos» e «guisados», cuja receita, proveniente de Espanha se divulga, obtendo enorme sucesso nas mesas europeias do século XVIII. Este conjunto, de carácter essencialmente sumptuário, ilustra bem a importância dada, não só pela Casa Real, mas também por membros da alta nobreza portuguesa aos costumes da corte francesa desta época.

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  • Título: Terrina com bandeja e colher
  • Criador: Charles Spire
  • Data de Criação: c. 1752-1753
  • Localização da Criação: Paris
  • Dimensões físicas: Terrina: 33 x 38 x Diam. 28 cm; Bandeja: Diam. 47 cm; Colher: 43.5 x Diam 10.5 cm
  • Material: Prata
Museu Calouste Gulbenkian

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