No Verão de 1873, Carpeaux passou umas semanas de férias com sua mulher e seu filho Charles em casa de Alexandre Dumas (Filho) em Puys, perto de Dieppe. A ideia para esta obra surgiu-lhe quando a criança, após ter feito um ferimento no braço, lhe sorriu através das lágrimas. Passada ao mármore e exposta no Salon do ano seguinte (1874), a obra foi bem acolhida pelo público e pela crítica, uma vez que tinha os ingredientes trágicos necessários para agradar ao gosto burguês e um talento de execução notável, que justificou a execução de mais duas réplicas em mármore, ainda em vida do artista.
O exemplar do Museu Calouste Gulbenkian, conservado pelo artista até à morte e adquirido pelo colecionador aquando da venda do Atelier Carpeaux em 1913, é uma peça muito interessante do ponto de vista técnico, já que possui montagem e elementos de ligação à vista, inerentes à sua função de modelo de tiragem.
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