Trata-se de uma exposição pensada especialmente para o Brasil e presta uma sutil homenagem à mostra Arte Agora III, América Latina: Geometria sensível que, em 1978, ocupou o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e fora destruída por conta de um trágico incêndio. Muitos artistas apresentados naquela histórica ocasião estão presentes aqui, como representação das tendências pioneiras na região, agora junto a artistas contemporâneos que apontam para os rumos da abstração hoje.
Kinetic
Arte cinética e arte óptica caminham lado a lado nas pesquisas visuais que colocam o espectador no centro da experiência estética. A busca do movimento ativa uma nova dimensão da obra, que abandona sua condição estática como pintura ou escultura. A integração de conhecimentos procedentes de diversos campos da arte, das ciências e da tecnologia, amplia o substrato conceitual da obra e desafia a sua percepção.
Desde os coloritmos de Alejandro Otero, os grafismos de Jesús Rafael Soto, até as pesquisas visuais de Julio LeParc, as peças propõem diferentes caminhos para representar ou induzir a sensação de movimento.
Otero encontra o sentido de suas obras, verdadeiras partituras cromáticas, a partir de uma profunda compreensão da música vanguardista.
A sutileza do movimento que se realiza a partir da percepção do espectador transforma-se em obras em movimento nos objetos móbiles de Julio Le Parc.
A linguagem da música também mobiliza o pensamento de Soto em relação à arte cinética e se assimila como parte da estrutura de suas obras, a modo de vibrações ou de notação.
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