Tabula Geographica Brasiliae, do médico e botânico alemão Carl Friedrich Philipp Von Martius (1794-1868), elaborada durante a Missão Austríaca – expedição de ciências naturais, que trouxe ao Brasil cientistas como Spix e Martius nos anos de 1817 a 1820. Foi o primeiro mapa fitogeográfico brasileiro, que classifica os diferentes biomas e atribui nomes de ninfas gregas para as cinco regiões botânicas: Nayades (ninfas das águas) – flora amazônica; Hamadryades (protetoras das árvores, com as quais partilham seu destino) – flora nordestina; Oreades (de vida longa, habitavam e protegiam as montanhas, cavernas e grutas) – flora centro-oeste; Dryades (ninfas das florestas) – flora da costa atlântica e Napéias (ninfas dos campos, bosques e vales) – flora subtropical. Percorrendo milhares de quilômetros do território brasileiro, o botânico estudou e coletou espécies e variedades vegetais de todas as regiões do país. Os dados recolhidos por Martius foram divulgados em várias publicações, organizadas após seu retorno à Europa, entre elas a extraordinária Flora Brasiliensis, onde consta a “tabula”, que pouco difere do último mapa de biomas produzido pelo IBGE.
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