Identifica uma rede de sociabilidade intelectual, formada a partir das relações entre Portinari com o mundo cultural ibero-americano, especialmente com o poeta Rafael Alberti, com os críticos Jorge Romero Brest e Enrique Amorim e com o pintor Cipriano Santiago Vitureira, entre outros. Observa que as correspondências foram analisadas como "objeto cultural" e revelaram que, para a cidade de Buenos Aires, acorreu um significativo número de exilados de várias partes de Ìbero-América e da Europa (com ênfase nos espanhóis), o que levou a cosmopolita capital portenha a figurar como um promissor mercado de bens culturais.