O casario que aparece ao fundo, nesta gravura, é semelhante ao que marca o segundo plano na pintura de mesmo título. As casas se organizam como um maciço baixo e denso, em contraponto ao espaço branco onde se localizam as duas figuras humanas. Como outras do período, esta obra parece juntar as lembranças poéticas da infância de Segall, em que a aldeia russa significava grandes espaços abertos para a liberdade e, ao mesmo tempo, a cidade dos judeus perseguidos, dos seres errantes expulsos de sua própria terra pela violência dos opressores.