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Artigo 30 - A Declaração Universal dos Direitos Humanos (série em inglês)

Otávio Roth1978

Instituto Vladimir Herzog

Instituto Vladimir Herzog
São Paulo, Brasil

Essa obra pertence a um conjunto de 30 xilogravuras do artista multimídia Otávio Roth (1959-1993), que expressam graficamente o conteúdo da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). A série levou dois anos para ser concluída, sendo cada peça impressa em papel artesanal confeccionado pelo próprio artista. Movido pelo desejo de democratizar o acesso à Carta, Otávio Roth sintetizou sua mensagem em obras gráficas que facilitam a compreensão e memorização de seu conteúdo.

Roth foi o primeiro artista convidado a expor em vida nas Nações Unidas. Suas gravuras estão em exposição permanente nas sedes da ONU em Nova Iorque, Genebra e Viena desde 1981. Além da série em inglês, o artista produziu outras séries em japonês, francês, espanhol, português, norueguês e dinamarquês, em técnicas tão diversas quanto crayon, aquarela e pulp painting.

Descrição da obra
Quadro retangular na vertical, com fundo branco com riscos azuis. Acima, o número 30 em vermelho, com uma pessoa verde-musgo saindo de dentro do número 0, como se o abrisse. No centro a transcrição do artigo 30 da Declaração Universal dos Direitos Humanos em inglês, em letras azuis: "Nothing in this Declaration may be interpreted as implying for any State, group or person any right to engage in any activity or to perform any act aimed at the destruction of any of the rights and freedoms set forth herein."

Artigo 30 (em português)
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

Sobre o Artigo 30
A ideia de que os direitos são indivisíveis está no cerne do Artigo 30. Todos os direitos na DUDH estão ligados uns aos outros e são igualmente importantes. Todos eles têm que ser seguidos, e nenhum vence os outros. Esses direitos são inerentes a toda mulher, homem e criança, de modo que não podem ser posicionados em uma hierarquia ou exercidos isoladamente. Como visto no Artigo 28, a Declaração pode ser imaginada como o pórtico de um templo grego. Tire qualquer elemento e o pórtico cai. Nessa analogia, sugerida pelo redator René Cassin, são os artigos 28, 29 a 30 que unem toda a estrutura. O Artigo 30 foi chamado de “limites aos tiranos”. Livra a todos nós de interferência pessoal ou por parte do Estado nos direitos referidos em todos os artigos anteriores. Contudo, também enfatiza que não podemos exercer esses direitos em contravenção aos propósitos das Nações Unidas.

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  • Título: Artigo 30 - A Declaração Universal dos Direitos Humanos (série em inglês)
  • Criador: Otávio Roth
  • Vida do criador: 1952/1993
  • Nacionalidade do criador: Brasileiro
  • Sexo do criador: Masculino
  • Local de nascimento do criador: São Paulo, Brasil
  • Local da morte do criador: São Paulo, Brasil
  • Data de criação: 1978
  • Localização física: Acervo Otávio Roth (São Paulo, Brasil)
  • Local de criação: Oslo, Noruega
  • Dimensões físicas: 71 x 51 cm
  • Idioma original: Inglês
  • Procedência: Coleção do Artista
  • Palavras-chave do assunto: Direitos Humanos; Declaração Universal dos Direitos Humanos; Direitos; Nações Unidas; ONU
  • Transcrição:
    Article 30 Nothing in this Declaration may be interpreted as implying for any State, group or person any right to engage in any activity or to perform any act aimed at the destruction of any of the rights and freedoms set forth herein.
    Ocultar TranscriçãoMostrar Transcrição
  • Direitos: (c)Otávio Roth
  • Gênero artístico: Arte gráfica
  • Forma artística: Xilogravura
  • Suporte: Papel artesanal 100% algodão
  • Tema retratado: Artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos
  • Biografia: Otávio Roth (1952-1993), artista visual, foi pioneiro na pesquisa e produção de papel artesanal no Brasil e precursor na elaboração de instalações de arte participativa em diversos países. Iniciou sua carreira como fotógrafo e artista gráfico, tendo conquistado reconhecimento internacional com a criação da primeira série artística da Declaração Universal dos Direitos Humanos (Oslo,1978).
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