Recorda que Portinari, premiado em 1935 pelo Instituto Carnegie, de Pittsburgh, dedicou-se também ao ensino da pintura mural, e realizou inúmeros murais e painéis de grandes dimensões. Recorda, ainda, a polêmica gerada por crítica à homenagem prestada a Portinari pela "Revista Acadêmica", que, por sua vez, gerou um debate sobre "arte oficial". Ressalta que, a partir daí, passou a ser questionada a participação de Portinari em qualquer atividade do Estado Novo. Mas observa que, paralelamente, sua fama e glória internacional expandiram seus limites. Comenta entrevista que o pintor concedeu a Vinicius de Moraes, onde fala sobre suas convicções políticas. Faz referência à grande mostra individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1953. E aos primeiros sinais de intoxicação pelas tintas, seguidos da proibição médica de pintar. Relaciona diversas atividades artísticas posteriores e a atração pela literatura, que gerou um livro de memórias e um de poesias.