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Custódia de Belém

Gil Vicente (atrib.)Século XVI

MNAA Museu Nacional de Arte Antiga

MNAA Museu Nacional de Arte Antiga
Lisbon, Portugal

A mais célebre obra da ourivesaria portuguesa, pelo seu mérito artístico e pelo seu significado histórico.
Mandada lavrar pelo rei D. Manuel I para o Mosteiro de Santa Maria de Belém (Jerónimos), a Custódia de Belém é atribuível ao ourives e dramaturgo Gil Vicente. Foi realizada com o ouro do tributo do Régulo de Quilôa (na atual Tanzânia), em sinal de vassalagem à coroa de Portugal, trazido por Vasco da Gama no regresso da sua segunda viagem à Índia, em 1503, é um bom exemplo do gosto por peças concebidas como microarquiteturas no gótico final.
Destinada a guardar e expor à veneração dos fiéis a hóstia consagrada, apresenta, ao centro, os doze apóstolos ajoelhados, sobre eles pairando uma pomba oscilante, em ouro esmaltado a branco, símbolo do Espírito Santo, e, no plano superior, a figura de Deus Pai, que sustenta o globo do Universo, materializando-se deste modo, no sentido ascensional, a representação da Santíssima Trindade.
As esferas armilares, divisas do rei D. Manuel I, que definem o nó, como que a unir dois mundos (o terreno, que se espraia na base, e o sobrenatural, que se eleva na estrutura superior), surgem como a consagração máxima do poder régio nesse momento histórico da expansão oceânica, confirmando o espírito da empresa do Rei Venturoso.

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  • Título: Custódia de Belém
  • Criador: Gil Vicente (atrib.)
  • Data de Criação: Século XVI
  • Localização da Criação: Portugal
  • Dimensões físicas: 73 cm x 32 cm x 26 cm
  • Tipo: Ourivesaria
  • Direitos: MNAA Museu Nacional de Arte Antiga, inv. 740 Our
  • Material: Ouro e esmaltes policromos
MNAA Museu Nacional de Arte Antiga

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