"[...] Objetos do cotidiano da infância do artista, os agitados carretéis, por mais de 30 anos, se disseminam na obra de Iberê. Com importância de origem biográfica, eles ingressam na poética do artista como objetos de suas 'reminiscências' e incorporam dentro de si diversas possibilidades artísticas. Trazem a essa arte interrogações sobre o seu lugar no espaço da pintura, suas relações com a realidade e a matéria da arte, os movimentos antagônicos que contrastam energicamente no interior das telas, até as tentativas obsessivas de quase extrapolar os suportes."
ZIELINSKY, Mônica. A inquietude da arte. In: ZIELINSKY, Mônica; DUARTE, Paulo Sergio; SALZSTEIN, Sônia. Moderno no limite. Porto Alegre: Fundação Iberê Camargo, 2008. p. 17-18.
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