Até 1959, favelas, morros, barcos e cais foram representados nos linóleos de Rossini Perez. A partir dessa data, operou-se grande modificação no estilo do artista: obras de cunho abstrato dominaram os seus trabalhos, realizados, então, só nas técnicas da gravura em metal. No final dos anos 60, surgiram os relevos, e o emprego da cor foi mais constante. Saindo da linha abstrata, foi buscar temas nas reminiscências da infância ou na África e adotou uma linguagem interpretativa dos elementos: novelos, nós, braceletes, botões, cintas, etc. Veio, também, o interesse de sugerir planos superpostos, permitindo, como nesta gravura, que se acompanhe a passagem de um botão pela abertura que duas fitas criam no papel. Sua excelente técnica demonstra domínio do material, sem descuidar-se do lado criativo da composição.
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