Taça com pé, de bordo recortado, em cujo interior se encontra representada uma cena de corte com referências à caça ao falcão e ao jogo de pólo: ao centro, um jovem príncipe, sentado num trono de espaldar alto, rodeado por quatro cavaleiros que alternam com pares de falcões afrontados. Os cavaleiros empunham bastões de pólo, um dos passatempos favoritos da corte iraniana. À rica policromia «minai», do interior, opõe-se a sobriedade da decoração exterior unicamente caligráfica, onde se podem ler votos de longevidade e poder ao possuidor da taça.
Esta peça revela a inspiração extremo-oriental através da sua morfologia e da tonalidade esbranquiçada do vidrado. A temática decorativa, representando uma cena de corte, insere-se na tradição do Médio Oriente.
Os oleiros persas desenvolveram uma técnica designada por «minai» que lhes permitia o emprego de uma gama variada de cores, técnica utilizada nesta peça com decoração em azul, vermelho, verde, violeta, negro e ouro.
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