Durante o que se convencionou chamar o Ciclo dos Mestres (1690-1725), as oficinas procuraram ir ao encontro de uma clientela mais exigente, através da criação de composições figurativas caracterizadas por uma maior liberdade na utilização das gravuras, e pela criatividade no ajustamento dos painéis aos espaços a revestir. O pintor de azulejos assumiu o estatuto de artista, assinando, com frequência, os seus painéis, sendo Manuel dos Santos (ativo entre 1706 e 1723) uma das figuras deste período. Incrementando as encomendas efetuadas na segunda metade do século XVII, a Nobreza foi a grande responsável pela produção de azulejos de temática profana que destinava à decoração de espaços palacianos.