Nascido em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, Bruno Dunley (1984) faz parte de uma geração de pintores que começou a produzir na década de 2000. Em São Paulo estudou fotografia (SENAC) e Artes Visuais (Faculdade Santa Marcelina) e integrou, junto com Ana Elisa Egreja, Marina Rheingantz, Regina Parra, Renata de Bonis, Marcos Brias, Rodolpho Parigi e Rodrigo Bivar, o Grupo 2000e8, voltado à pesquisa sobre linguagem e possibilidades de criação em pintura. As referências que levam a elaboração das telas de Dunley são amplas e diversas: grande parte do conjunto de seus trabalhos é composto por pinturas figurativas de tamanhos variados, realizadas a partir de cenas e imagens cotidianas ou encontradas em livros (caso de “Braile”, de 2013); já as telas abstratas destacam-se pela forte gestualidade e multiplicidade de formas e cores. O artista participou de diversas exposições coletivas e, em 2018, exibiu pela primeira vez na Bienal de São Paulo.