Passando a ponte levadiça e a porta principal, tem-se acesso ao interior do baluarte onde, a toda a volta se dispunha a artilharia, nas 17 bocas das canhoeiras.
O pavimento apresenta-se inclinado para o exterior, proporcionando às peças de fogo uma posição segura, permitindo também o escoamento das águas.
Ao centro abre-se um pequeno pátio rectangular, o claustrim, com arcaria gótica a toda a volta, destinada a arejamento e saída de fumos resultantes dos disparos da artilharia.Sob a nave do baluarte, encontram-se alguns paióis, ao maior dos quais se tem acesso por uma escada do lado norte. Estes paióis eram destinados inicialmente a depósitos de aprovisionamentos, tendo sido utilizados, mais tarde, como masmorras.
Voltando um pouco atrás, e à direita de quem passa o átrio da entrada, uma escada íngreme conduz ao terraço do baluarte.