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Calvário

Autor desconhecido1420-1460

Museu Nacional Grão Vasco

Museu Nacional Grão Vasco
Viseu, Portugal

Calvário policromado a azul e vermelho. O carácter ostentatório que as ossadas assumem, no conjunto da figuração, aludem ao local presuntivo do enterramento de Adão e impõem ao espectador a visão da sua condição efémera, da sua própria morte.
O incremento da escultura funerária está relacionado com a emergência do individualismo, fenómeno que atravessa a Europa no final da Idade Média.
Para além dos elementos que nas estruturas funerárias personificavam e garantiam a perpetuação da identidade do tumulado, as representações do Calvário foram recorrentes, justamente porque se tratava da morte do Deus feito homem, pregado na cruz, antes de mais, e da morte de cada homem feito à sua medida, logo em seguida.
A predominância de certas temáticas e o desenvolvimento de certas estratégias representativas apontam para a manifestação de um desejo ou para a afirmação de uma necessidade. O homem assume a consciência de si próprio, deixa de se definir apenas em função dos laços sociais, da esfera do coletivo, para passar a afirmar um protagonismo individualmente assumido, sente a necessidade e o desejo de perpetuar a sua memória além da morte

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  • Título: Calvário
  • Criador: Autor desconhecido
  • Data de Criação: 1420-1460
  • Localização física: Museu Nacional Grão Vasco, Viseu, Portugal
  • Dimensões físicas: 47 cm x 30 cm
  • Proveniência: England - Nottingham Workshop
  • Tipo: Escultura
  • Direitos: © DGPC/ADF/ Fotógrafo:José Pessoa, 2000
  • Material: Alabastro policromado
Museu Nacional Grão Vasco

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