Palmares não foi totalmente destruído com o assassinato de Zumbi, em 1695. No início do século xviii, a liderança do quilombo estava com Camoanga, que certamente foi sucessor de Zumbi. Antes dele falava-se em Mouza, outro comandante. Camoanga acabou assassinado pelas tropas que seguiriam combatendo naquelas serras de Pernambuco. Vários remanescentes das tentativas de destruição do quilombo migraram para partes da Paraíba e Sergipe. As pesquisas pioneiras de Edison Carneiro, Ernesto Ennes, Décio Freitas, Ivan Alves Filho e outros foram fundamentais para conhecermos uma biografia certamente coletiva, de uma organização que virou símbolo da rebeldia negra e de seu desejo de liberdade.