Telégrafo de campanha, constituído pelo recetor construído por Mouilleron em Paris, e as restantes peças (transmissor, bússola, pára-raios, tinteiro e caixa), construídas e adaptadas por Maximiliano Augusto Herrmann, em Lisboa.
Instalação telegráfica de campanha, com a função de transmissão e receção em código morse. Esta instalação de reduzidas dimensões para a época (18x39x17 cm.), antecedeu o telégrafo do mesmo autor em que se regista uma patente com um conjunto de nove reivindicações/inovações que têm a ver com a portabilidade, as reduzidas dimensões, a eficácia do funcionamento e a fácil utilização. Antecedeu o Telégrafo da patente em 31 anos mas nele já são percetíveis algumas inovações que Herrmann apenas vem reivindicar no pedido de licenciamento da referida patente em 1897.
Herrmann introduziu profundas alterações de caracter técnico no recetor Morse tornando-o mais simples e mais fácil de regular. Estas melhorias no aparelho de Morse receberam elogios na Conferência Telegráfica Internacional de 1865.
O aparelho foi, pela primeira vez, apresentado na Exposição Internacional do Porto, em 1865, e foi descrito nos Annales Telégraphiques de Paris e na Revista de Telégrafos de Espanha. Em 1865, face ao êxito obtido com as suas inovações e dado o grande número de encomendas da Direcção-Geral dos Correios portugueses, Herrmann montou em Lisboa uma oficina de instrumentos de precisão
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