[Caricatura do Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca]

Caricatura do Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca (São Gabriel, 12 de maio de 1855 — Petrópolis, 9 de setembro de 1923) alusiva à reorganização do Exército, efetuada quando Presidente da República. Militar e político brasileiro, presidente do Brasil entre 1910 e 1914. Foi o primeiro gaúcho a ser eleito presidente da República. Foi o único presidente a casar durante o mandato presidencial. Sua primeira esposa, Orsina Francioni da Fonseca, veio a falecer em 30 de novembro de 1912. Sua segunda esposa foi a caricaturista Nair de Tefé von Hoonholtz, filha do Barão de Teffé. As cerimônias civil e religiosa ocorreram no dia 8 de dezembro de 1913, no Palácio Rio Negro, em Petrópolis. Durante todo o seu mandato andou fardado, inclusive durante as reuniões ministeriais. Ao deixar a presidência, em novembro de 1914, candidatou-se ao Senado pelo Rio Grande do Sul, mas se recusou a assumir a cadeira, em virtude do assassinato de José Gomes Pinheiro Machado, no dia em que deveria ser diplomado, em setembro de 1915. Viajou para a Europa, afastando-se da política, e só retornou ao Brasil após seis anos de vida na Suíça (1920), quando se iniciava uma nova campanha presidencial. Durante a eleição presidencial de 1922, cartas falsas contra Hermes da Fonseca, onde era chamado de "sargentão sem compostura", foram atribuídas à autoria de Artur Bernardes, o que causou tumulto imenso naquelas eleições. Sua prisão foi então decretada pelo presidente Epitácio Pessoa em 2 de julho de 1922. No dia seguinte foi libertado por ordem do mesmo presidente Epitácio. Preso novamente no dia 5 de julho acusado de conspiração na revolta que se iniciou nessa data no Rio de Janeiro, passou seis meses preso, libertado por habeas corpus em janeiro de 1923. Doente, retirou-se para Petrópolis, hospedando-se com seus sogros, os barões de Tefé. Lá morreu em 9 de setembro de 1923. Foi sepultado no cemitério da cidade.