Durante os quatro anos em que viveu em Paris com a família, entre 1928 e 1932, as paisagens feitas por Segall, algumas realizadas em rápidas viagens à Suíça, mostram sua admiração por Paul Cézanne e sua concepção do real como um composto de massas de cor. A pintura de Segall desse período, assim como a do mestre de Aix-en-Provence, afirma a plenitude arqueológica, mental e geométrica da natureza, e nela a luz não existe. Surgem telas como esta Casa na floresta e outras cenas campestres com presença de animais. Essas paisagens europeias parecem antecipar a série de obras que ele produziria na volta ao Brasil, na região de Campos do Jordão, a partir de 1935.